Às vezes, algumas pessoas vêm até a Editora Laranjeira com interpretações erradas sobre o projeto, então, venho aqui falar um pouco mais sobre a proposta.
Muito falamos – e ainda vamos continuar – sobre liberdade: do imaginário, da criatividade, da curiosidade, do desbravamento, do indivíduo.
Quando falo sobre respeitar a infância e deixar a criança ser o que é, trata-se de uma declaração categórica.
"Ser o que é", muitas vezes é o oposto de: desejar ser, pensar ser, sentir ser.
Promovemos a liberdade, mas NUNCA, sem a condução de um adulto maduro e equilibrado. Uma criança não pode ser abandonada à sua própria vontade. Ou seja, se um infante deseja ser algo que não é ou deseja se tornar algo precocemente, este deve ser corrigido; se alguém tentar transformar o infante em algo que ele não é, o pequeno deve ser protegido.
Na camada mais básica, temos a biologia. Esta que determina diversas coisas que uma criança já é, antes mesmo de seu nascimento. Qualquer tentativa de usurpar o básico é uma perversão da verdade óbvia.
O que tu não irá encontrar na Editora Laranjeira:
- Ideologias escondidas;
- Rebeldia subjetiva;
- Preferência por grupos;
- Representatividade;
- Adultização;
- Sexualidade;
- Uma babá para prender a atenção do infante deixando os pais livres;
- Ideais de manada.
A Editora Laranjeira através da literatura, procura fornecer os recursos básicos para que a criança observe, se esforce, e se desenvolva por si mesma. Não apenas um caminho genérico para o infante seguir e ser mais um número na manada. Acredito muito na liberdade e independência do indivíduo, no desbravamento espontâneo e intencional da realidade.
O projeto é independente na sua totalidade, não se baseia em nenhum autor, moda, padrão de escrita ou tendências de mercado.
A Editora Laranjeira não visa transformar as crianças, mas servir ao seu desenvolvimento simples e autônomo. É isso o que uma Literatura Infantil Saudável faz.
– Daniel Bitencourt, fundador.