As histórias curtas carregam um potencial maior que seu tamanho.
Por causa da condição da memória infantil, que é limitada e está em desenvolvimento, histórias curtas são boas ferramentas. O cérebro adulto já está desenvolvido; pouca informação é considerada como uma falta. No caso das crianças, isso não é um problema, pois um conteúdo breve já representa muita informação para o infante.
Nenhuma criança começa a praticar leitura com um romance de 200 páginas. Na verdade, nem mesmo na leitura elas começam. Primeiro, iniciam com formas, imagens e, aos poucos, introduzem-se letras, palavras, frases, parágrafos, textos curtos e, por fim, uma história completa.
As narrativas curtas, além de serem proveitosas por si mesmas, também preparam para apreciação das longas.
Uma história de 1-3 páginas pode parecer pouco no ponto de vista dos adultos, mas é preciso respeitar as capacidades intelectuais das crianças. O que é pouco para nós, é muito para elas. Uma criança pode muito se satisfazer e evoluir através de histórias curtas.
Há espaço para livros de todos os tamanhos. No devido contexto, cada tamanho pode se encaixar perfeitamente. Apreciar um livro é como apreciar uma refeição, depende da fome, do momento, hora e lugar.
Os contos curtos da Editora Laranjeira são intencionalmente projetados para serem curtos. Na verdade, durante a criação das histórias, alguns contos possuíam mais páginas que o desejado. Assim, reduziu-se os textos para ficarem com o tamanho projetado, resultando na edição final.
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— Daniel Bitencourt, fundador.
01/08/2024